Uma reportagem publicada no Estadão aponta que há uma redução na intenção de compra de imóveis no Brasil desde 2010. Esses dados vêm de uma pesquisa da empresa Datashoro, cujo principal executivo é Marcus Araújo.
A pesquisa entrevistou 70 mil pessoas em diversas capitais do Brasil, com renda suficiente para adquirir imóveis e trouxe um dado sobre a quantidade de investidores no mercado de imóveis na planta: hoje, 39% das compras de imóveis de médio e alto padrão em São Paulo são efetuadas por investidores, sendo que tal número em 2010 era de 46%.
Isso mostra uma redução na disposição dos investidores em adquirir imóveis, o que acaba levando a uma desaceleração do mercado, e, consequentemente, a uma desaceleração nos preços.
Entretanto, o executivo aponta que a redução das taxas de juros e aumento do prazo para financiamento imobiliário podem impulsionar a demanda, principalmente entre os consumidores que procuram imóveis com o objetivo de moradia, mas que mesmo assim a demanda tende a diminuir pois "vai faltar a presença do investidor".
É importante apontar que o mesmo executivo responsável pela pesquisa publicada no Estadão participou de um Painel no Adit Invest 2012, que discutiu as perspectivas do setor imobiliário.
Durante a discussão, as opiniões foram de que "o mercado de interesse está mais cauteloso do que nos últimos anos", pois "o investidor está aprendendo a lidar com o mercado imobiliário".
O próprio Marcos Araújo apontou os motivos pelos quais os preços dos terrenos sobem: "quanto a questão do solo, quem tem a posse invariavelmente, são famílias. E estas famílias, na hora de colocar este território em negociação, querem recuperar tudo que elas perderam nos anos anteriores".
Além disso, informou que o mercado imobiliário está em crescimento em decorrência da demanda das classes C e D, e que nesse mercado o "momento é de euforia e que qualquer coisa que se faça, vai ter mercado."
Outro dado que mostra que o setor de construção civil vem se acelerando em 2012 é a notícia do jornal Brasil Econômico, que, segundo dados da Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção (Abramat), o Índice de Vendas registrou em maio avanço de 4,6% na comparação com o mesmo período do ano anterior.
Além disso, o nível de emprego no setor aumentou 2,1% em maio ante o mesmo período do ano anterior. Na comparação mensal, o indicador registrou elevação de 12,5%, enquanto no acumulado de janeiro a maio houve alta de 2,7% em relação ao mesmo período de 2011. Desta maneira, as estimativas de crescimento das vendas para 2012 é de um crescimento de 3,4%.
Do que foi exposto, pode-se inferir que o mercado imobiliário deve seguir com valorização, porém em ritmo menor do que o observado até aqui. Nada impede, porém, que a demanda dos investidores volte em um momento futuro se ficar claro que os imóveis vão apresentar valorizações reais.
De qualquer forma, não há qualquer perspectiva de redução de preços dos imóveis - nem reais, e muito menos nominais. Ou seja , aqueles que estão aguardando uma redução de preços de imóveis terá que continuar a esperar pacientemente por mais uns longos anos.
Outro dado que mostra que o setor de construção civil vem se acelerando em 2012 é a notícia do jornal Brasil Econômico, que, segundo dados da Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção (Abramat), o Índice de Vendas registrou em maio avanço de 4,6% na comparação com o mesmo período do ano anterior.
Além disso, o nível de emprego no setor aumentou 2,1% em maio ante o mesmo período do ano anterior. Na comparação mensal, o indicador registrou elevação de 12,5%, enquanto no acumulado de janeiro a maio houve alta de 2,7% em relação ao mesmo período de 2011. Desta maneira, as estimativas de crescimento das vendas para 2012 é de um crescimento de 3,4%.
Do que foi exposto, pode-se inferir que o mercado imobiliário deve seguir com valorização, porém em ritmo menor do que o observado até aqui. Nada impede, porém, que a demanda dos investidores volte em um momento futuro se ficar claro que os imóveis vão apresentar valorizações reais.
De qualquer forma, não há qualquer perspectiva de redução de preços dos imóveis - nem reais, e muito menos nominais. Ou seja , aqueles que estão aguardando uma redução de preços de imóveis terá que continuar a esperar pacientemente por mais uns longos anos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Observação: comentários que contenham palavras de baixo calão (palavrões) ou conteúdo ofensivo, racista, homofóbico ou de teor neonazista ou fascista (e outras aberrações do tipo) serão apagados sem prévio aviso.