sábado, 17 de fevereiro de 2007

CVRD - Companhia Vale do Rio Doce e Petrobrás

A CVRD - Companhia Vale do Rio Doce - é uma das maiores mineradoras do mundo, e foi privatizada na década de 90, na gestão FHC. Esse processo de privatização se revelou um imenso sucesso, com a empresa multiplicando sua produção em mais de 1200%, e os lucros e o recolhimento de impostos também.

Privatização Vale do Rio Doce - FHC

A Vale, quando foi privatizada em 1996, tinha um faturamento da ordem de US$ 500 milhões de dólares, e a participação de capital do governo na empresa era de 27%. Esses 27% foram vendidos por R$ US$ 3,33 bilhões de dólares - o que corresponde à 27% do valor total da empresa em 1997 - US12 bilhões de dólares - que correspondia a 24 vezes seu faturamento.


Com a administração privada, a Vale do Rio Doce passou por um processo de modernização, e o valor de mercado hoje da empresa chega a US$ 176 bilhões de dólares em face de um faturamento, em 2010, na de US$ 46,5 bilhões de dólares. Isso mostra que o valor de mercado da Vale é 3,8 vezes seu faturamento.

Esses dados evidenciam que o valor que a empresa foi vendida em 1997 foi correto e justo, e, inclusive, já embutia o valor de suas reservas. Hoje, depois de todos os investimentos feitos na empresa, ela é uma das maiores exportadoras brasileiras e responsável direta pelo fim das restrições de capital externo do BRasil.

Além disso, com uma administração privada e livre de interferência governamental, a Vale pode se aproveitar da grande expansão da demanda de Minério de Ferro entre 2005 e 2007, que possibilitou o aumento da lucratividade da empresa e do seu poder de investimento.

Outro aspecto importante a considerar é que a estratégia de privatização da CVRD foi de tal forma engenhosa, que permitiu à empresa contar com uma administração de classe mundial, porém com garantia de que continuasse a ser uma empresa genuinamente brasileira, e com controle do governo federal. Veja como ficou a estrutura acionária da Vale após a privatização.

BNDES 4,8%
Investidores Varejo (Brasil) 7,1%
Investidores Institucionais Brasil (PREVI) 8,4%
VALEPAR 34,1%
Tesouro Nacional 1,3%
Trabalhadores (FGTS) 3,3%
Ações negociadas no mercado acionário 41%

Petrobras

Em relação à Petrobrás, também durante o governo FHC a empresa passou por um processo impressionante de modernização, que culminou com a auto-suficiência do petróleo no Brasil, como pode ser acompanhado pela evolução da produção de petróleo após a quebra do monopólio da Petrobrás em 1998.

Autosuficiência de Petróleo - Petrobras

Produção de Petróleo no Brasil em milhões de barris de petróleo

Governo FHC
  • 2000 450,6
  • 2001 471,8 aumento de 4,7% em relação a 2000
  • 2002 530,8 aumento de 12,7% em relação a 2001
Governo Lula
  • 2003 543 aumento de 2,2% em relação a 2002
  • 2004 540 QUEDA de 1% na produção em relação a 2003
  • 2005 aumento de 10% em relação a 2004


Como se pode observar, durante o governo FHC a ampliação da produção da Petrobrás foi constante,. Já na vigência do governo Lula observou-se uma pequena queda, mas nos anos subseqüentes continuou a crescer, entretanto, os ganhos relativos de produção sob FHC foram maiores.

Controle estatal da Petrobrás
A União detém 84,04% das ações ON da Petrobrás, e 99,86% da Petrobrás Distribuidora.

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