Em 2005 o Brasil assinou um acordo com outros 167 países no qual se previa que, até 2015, teríamos um sistema eficiente de alerta de desastres naturais. Entretanto, até agora quase nada foi feito.
O Ministro da Ciência e Tecnologia - Alizio Mercadante, anunciou recentemente que o “grosso do sistema de alerta” estará pronto em 2015. Em 15 de janeiro, porém, o jornal "O Estado de São Paulo" revelou um documento interno do governo, no qual o próprio governo reconhece o seu despreparo para tratar de desastres naturais, e que um em cada quatro municípios brasileiros sequer conta com Defesa Civil.
O próprio governo admite também que os custos decorrentes com os desastres são muito maiores do que se gastaria com prevenção, mostrando a urgência do estabelecimento de um Sistema Nacional de Desastres Naturais.
Além disso, o prazo de quatro anos que o atual governo estabeleceu para finalizar o sistema de alerta de desastres naturais foi considerado “assustador, surpreendente e triste” pela consultora externa da ONU e Diretora do Centro de Pesquisa e Epidemiologia de Desastres, Debarati Guha-Sapir.
Debarati também questionou os motivos pelos quais o Brasil precisará de tanto tempo para implementar um sistema de alerta de desastres naturais.
Em suas palavras, “não entende a razão de um país levar quatro anos para ter um sistema em funcionamento”.
Debarati também questionou os motivos pelos quais o Brasil precisará de tanto tempo para implementar um sistema de alerta de desastres naturais.
Em suas palavras, “não entende a razão de um país levar quatro anos para ter um sistema em funcionamento”.
A mesma consultora disse que “se medidas concretas não forem tomadas hoje, mais gente poderá morrer”.
O fato de o governo brasileiro ter se comprometido em 2005 com a implementação do sistema até 2015, e, em pleno 2012, na vigência do Governo Dilma, ainda quase nada ter sido feito a esse respeito é uma evidência eloqüente da ineficiência do Estado no trato de questões afeitas ao próprio Estado.
O fato de o governo brasileiro ter se comprometido em 2005 com a implementação do sistema até 2015, e, em pleno 2012, na vigência do Governo Dilma, ainda quase nada ter sido feito a esse respeito é uma evidência eloqüente da ineficiência do Estado no trato de questões afeitas ao próprio Estado.
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