O presidente da CEF afirmou que a alta dos preços de imóveis e do crédito imobiliário no Brasil já começaram a moderar, afastando o risco de criação de uma eventual bolha nesse mercado. Segundo Hereda, o "crescimento do crédito moderou, até porque as classes A, B e C têm um limite de quanto podem pagar por um imóvel”.
Esta semana, o FMI divulgou relatórios apontando o risco da rápida expansão do crédito no Brasil e da valorização dos imóveis. O organismo aponta em especial o avanço dos preços dos imóveis em São Paulo, que ocorre na velocidade das cidades com mercado mais aquecido da Ásia. Entretanto, segundo a CEF a elevação dos preços fez com que a expansão reduzir o ritmo.
A Caixa está mantendo seus planos de expansão da carteira de crédito nesse ano, mas está acompanhando os sinais antecedentes de inadimplência – sobretudo as operações em atraso de até 90 dias. Para o presidente da Caixa, a inadimplência deve aumentar, em níveis moderados, apenas se a economia real se desacelerar no Brasil. “As medidas tomadas pelo Banco Central e Ministério da Fazenda já apontam para um cuidado para evitar a desaceleração da economia”, disse. Ele também lembrou que, no Brasil, o crédito imobiliário é relativamente pequeno, representando cerca de 4% do Produto Interno Bruto (PIB).
Fonte: Valor
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