O preço dos imóveis aumentou em São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre e Recife no mês de outubro segundo pesquisa divulgada nesta quarta-feira pelo Ibope Inteligência. "Ainda não há sinais de acomodação dos preços, uma vez que as altas são expressivas", afirmou o diretor de GEO negócios do Ibope Inteligência, Antonio Carlos Ruótolo.
Segundo a pesquisa semestral, em São Paulo o preço de novos imóveis cresceu 14% em outubro ante abril. O valor médio do m² dos imóveis novos na capital paulista foi de R$ 6.019. A região com maior elevação de preços foi a zona Norte, com aumento médio de 28%, seguida pela região central, com alta de 21% e regiões Sudoeste e Sul, ambas com 17%. Na outra ponta da tabela, aparece a região Noroeste, onde os imóveis, em média, tiveram alta de 3% nos preços.
O preço médio do metro quadrado de novos imóveis na cidade de São Paulo registrou crescimento de 85% desde abril de 2009 até outubro deste ano, de acordo com o levantamento feito pelo Ibope.
A capital paulista apurou o maior aumento de preços em comparação a Rio de Janeiro, Porto Alegre e Recife no período, segundo o instituto de pesquisas.
Se considerados os imóveis usados, o aumento na capital paulista foi de 62% desde de 2009, quando o Ibope iniciou a pesquisa. Só de abril a outubro deste ano, os usados subiram 11% em valores atualizados - para R$ 4.979 o metro quadrado.
Demais capitais
Nos seis meses terminados em outubro as maiores altas de preços em imóveis novos foram vistas no Rio de Janeiro e em Recife, onde cresceram 18%.
Em valores atualizados, o preço médio do metro quadrado de imóveis novos no Rio de Janeiro foi de R$ 6 mil em outubro. Em Recife, foi de R$ 4.074.
Já em relação aos imóveis usados, Recife apresentou o maior aumento de preços entre abril e outubro deste ano, com alta de 20% para R$ 3.305, com base em valores atualizados.
Na sequência ficou o Rio de Janero, com elevação de 19%, no caso dos imóveis usados para R$ 5.106.
"Ainda não há sinais de acomodação dos preços de imóveis, uma vez que as altas ainda são expressivas", disse o diretor de Geonegócios do Ibope Inteligência, Antonio Carlos Ruótolo.
"O mercado está testando até onde é o ponto de resistência do consumidor... O crescimento anual por volta de 30% vem se mantento desde 2009, não desacelerou".
Fonte: Terra
Se o mercado está aquecido, porque algumas das principais empresas no mercado de imóveis tem no acumulado de 12 meses uma forte queda em suas ações? Exemplos: PDG e Gafisa. Se a previsão é de céu de brigadeiro, essas ações deveriam estarem bem cotadas, certo?
ResponderExcluir