O movimento contrário à construção do Setor Noroeste em Brasília e à favor da manutenção do Santuário dos Pajés é um relativo sucesso — nem tanto de público, mas certamente de uma certa mídia. Como qualquer iniciativa da esquerda, sua principal denúncia é a "desigualdade" produzida pela especulação imobiliária promovida pelas malvadas construtoras de Brasília. Auto-proclamando-se representantes dos índios, destilam todo seu ódio contra os que têm dinheiro para comprar um apartamento no Noroeste, segundo eles os responsáveis e principais beneficiários da especulação imobiliária e destruição do cerrado.
As ações do movimento em defesa do Santuário dos Pajés, porém, encerram enormes contradições: os maiores beneficiários da construção do Setor Noroeste em Brasília são a classe média e a população de baixa renda. As construtoras, o GDF e os proprietários dos apartamentos comprados no Noroeste estão financiando a construção de um bairro moderno, sintonizado com os melhores padrões de sustentabilidade. O resultado: geração de empregos, e elevação da oferta de imóveis, que aumenta a renda da população e reduz os preços das moradias, beneficiando, portanto, toda a coletividade.
Outro aspecto curioso é que a maioria dos defensores da manutenção dos índios no Noroeste são estudantes em tempo integral, que não trabalham e têm o dia livre para ficarem fazendo manifestações. Sustentados pelas mamães e pelas vovós, os maconheiros da UnB acham-se no direito de tentar impedir os outros de fazer algo que eles nunca fizeram: trabalhar.
Contradições à parte, é sintomático de uma grave doença da alma (a inveja) que esse movimento contra o Setor Noroeste não esteja propriamente protestando contra a especulação imobiliária, mas efetivamente contra a riqueza.
É por essas e outras que, quando algum maconheiro da UnB tenta impedir as obras no Setor Noroeste sob a argumentação de que os índios deveriam dispor de 50 hectares de terra, não se consegue explicar qual o motivo que leva esses desocupados a defender que uma área de 41.000 metros quadrados (que é o que corresponde aos 4 hectares já reservados aos indígenas) seja desumana, quando o máximo que as famílias que estão comprando imóveis no Noreste disporá será de 200 metros quadrados - duzentas vezes menos que os indígenas. Esse paradoxo evidencia que a verdadeira preocupação desses lumpens da UnB é com o que os mais ricos possuem, e não realmente com o cerrado ou com os indígenas.
Outro ponto que precisa ser destacado é que os investimentos no Setor Noroeste trarão à região um grande desenvolvimento e uma enorme soma de recursos financeiros para o Governo do Distrito Federal. Cada projeção no Noroeste está sendo vendida em valores entre R$ 20 milhões e R$ 25 milhões de reais. Esses recursos são usados pela Terracap para levar infra-estrutura, saneamento básico, energia elétrica, pavimentação e infra-estrutura urbana para as regiões mais pobres do DF e do Entorno, beneficiando exatamente as populações de baixa renda.
Você poderia se informar melhor antes de escrever um artigo tão tonto.
ResponderExcluirPrimeiro, não existem só "maconheiros" da UNB lá. Existem jovens interessados em um outro tipo de valorização humana voltada para a vida, direitos humanos, equilíbrio e igualdade e que não seja voltada somente para o acúmulo de dinheiro.
Adoram tirar os índios de suas terras por eles não terem normalmente como se defender. Quero ver o dia que isso se voltar contra você, que escreve o artigo, e o governo simplesmente resolva te tirar do lugar que você ama, pra ter "mais recursos".
Recurso, para esse governo ladrão, é oq não falta. Eles não precisam tirar a terra de ninguém para conseguir mais ainda para as cuecas de vários políticos.
É um absurdo e sou totalmente a favor do movimento.
Olá Ana Voiss, sim, é claro, os maconheiros da UNB são minoria, porém são eles que queimam o filme de todos os estudantes da UNB. Ainda bem que os estudantes sérios da UNB e que não gostam de ser manipulados por partidos políticos resolveram dar um basta nessa história e elegeram um DCE efetivamente representativo da maioria, que quer estudar, trabalhar e produzir algo de importante para o país, e não essas cenas grotescas de maconheiros tentando manter o lugar onde eles queimam seu fumo "sagrado".
ResponderExcluirO que tá faltando para esses maconheiros da UNB é trabalho! É muita falta do que fazer, não? Não trabalham, se drogam, e querem impedir os outros de trabalha e produzir. Tem que ir para a cadeia mesmo.
Cara Ana,
ResponderExcluirabsurdo é uma invasão de terra descarada usar como máscara um falso "Santuário indígena".
absurdo é meia dúzia de falsos índios convencerem dezenas de "tontos" como você de que a causa deles é justa.
Bonito seria se tudo isso fosse verdade... mas a grande verdade é que não existe santuário nenhum. que esses índios de índios não tem nada e que a grande injustiça é de fato impedir o progresso da nossa cidade e tentar tirar sim a moradia de quase 4 mil pessoas que já adquiriram seus imóveis no Setor Noroeste.
Voce realmente acha que iriam construiriam Brasília numa área onde houvesse um território indígena? Acha que quando foi feita a demarcação do DF não teriam tomado o devido cuidado com isso à época?
E os quase 15 mil empregos diretos que as obras geram?
Eu acho um absurdo o movimento e sou totalmente contra! Quero punição severa aos invasores sejam eles falsos índios e baderneiros mal esclarecidos!
Parabéns Kássia, não se pode deixar que movimentos pseudoindígenas tomem conta de uma aréa no centro da capital da República. Paguei muito caro pelo meu apartamento no Setor Noroeste para ver obras atrasarem. Viva o desenvolvimento.
ResponderExcluirParece que as obras estão começando a se acelerar. Acho que até o fim do ano o NW estará com outra cara.
ExcluirCoitada!
ExcluirEste bairro vai demorar muito tempo para virar um bairro de verdade.
Coitado de quem está pagando R$ 10.000 no metro quadrado (sem falar o reajuste de 8% ao ano sobre o saldo devedor), que pode levar o metro quadrado para R$ 13.000 (em dívidas, não em valorização), para morar no meio do cerrado bravo.
Você está muito otimista quanto ao fim do ano, acho que vai demorar muito mais do que isto. E não basta só ter asfalto, falta comércio, escolas e muito mais. O risco de investir em bairro que está começando é este, falta tudo. Eu, particularmente, estou indicando a compra de apartamentos usados ao invés de novos.
ResponderExcluirSinto ASCO ao ler Aramis, Kassia, Nathalia... me parece que vocês não sabem da missa a metade. contornam o assunto para a causa da defesa de terra por parte dos índios e ridiculamente se põem a ofender qualquer espécie de estudante que apoia a causa... maconheiros,e se forem ? algum de vocês três aqui é formado pela UNB ? ou por alguma outra universidade pública ? acredito que não.
ResponderExcluirEnfim, o buraco é muito mais em baixo. Vejo aqui ignorância em sua plenitude em apoiar a construção de uma "tramóia" organizada pelos corruptos arruda e P.O. . Construção essa que desvirtua os preceitos de Brasília (Cidade única, exemplo maior do Urbanismo moderno, sabem oque é isso ?) bairro este que ignora suas diretrizes já criadas por L.C. em 87 e mais, devasta e arrasa o cerrado nativo homologado pelo IBAMA, como uma APA. ISSO é ser verde ? pobres... continuem a cair nos contos do Correio Braziliense e "comprar" essas ideias megalomaniacas de seus governantes e verão a cidade de vocês PATRIMÔNIO MUNDIAL DA HUMANIDADE, perder o título e toda sua qualidade de vida!
sorte à vocês!