Uma reportagem publicada no site da Revista Veja sobre a "eclética aldeia indígena da capital federal", localizada Setor Noroeste, mostra que a disputa é travada por índios que vestem GAP e Reebok, apoiados por estudantes em tempo integral (alguns dos quais apoiadores também da Marcha da Maconha) e advogados que chegaram a exigir R$75 milhões de reais para desocupar a área.
O Noroeste é reivindicado por moradores, integrantes de tribos Fulniô, Guajajara, Kariri-Xocó e Terena, que afirmam que a área começou a ser ocupada por tais tribos em em 1957 por "parentes" que se mudaram para o Centro-Oeste com o intuito de trabalhar na construção da nova capital. Entretanto, estudos antropológicos mostram que quando Brasília começou a ser construída não havia sinal da presença indígena e a área era apenas um ponto de passagem de grupos nativos que nunca se fixaram na área onde hoje é o Distrito Federal. A própria Fundação Nacional do Índio - FUNAI - não reconhece o local como uma área tradicional dos indígenas.
A disputa começou em 2008, quando um advogado dos índios chegou a exigir 75 milhões de reais de indenização, mas não teve sucesso. Desde então a causa vem ganhando adeptos de estudantes em tempo integral da UnB - que acabam funcionando como massa de manobra de interesses de partidos políticos que alocam militantes para se infiltrar, liderar e coordenar o movimento.
A reportagem da Veja também aponta que o agrupamento no Noroeste em nada lembra uma aldeia tradicional indígena, pois é formada por casas de alvenaria, barracos de madeira e construções distribuídas de forma irregular. Mais recentemente a área foi tomada também por barracas de camping trazidas por jovens que se solidarizaram com a causa.
Em meio a índios branquelos rechonchudos com cara pintada vestindo agasalho da famosa grife GAP, índios com camisa da Reebok, punks, e jornalistas recém-formados que reclamam de mosquitos, há um fotógrafo francês casado com uma antropóloga brasileira, que se mostra "indignada" com quem questiona a pureza dos índios do Noroeste: "Essa ideia de que índio é determinado por sangue é uma falácia", teoriza. "Índio é quem se identifica como índio e é reconhecido como tal pela própria cultura". A antropóloga afirma que prefere não se identificar por causa da "criminalização dos movimentos sociais".
O Poder Judiciário já determinou que a área do Noroeste que ficará reservada aos indígenas será de 4,6 hectares, mas os "índios" exigem 50 hectares. Entretanto, nem mesmo o advogado que os representa consegue mostrar o motivo de reivindicação de uma área tão grande. Segundo o advogado, os 50 hectares seriam necessários para a "sobrevivência", mas o mesmo advogado informa que os "índios" não caçam e tampouco pescam, pois não há rios e nem mesmo animais na área - exceto os domésticos. Além disso, o que se planta na área não ocupa 50 hectares e não é suficiente para sobreviverem.
Na realidade a caça e a pesca não são necessárias, pois os índios moradores do local têm emprego fixo, como é o caso de Santxiê Fulniô, o cacique, que trabalha na Funai, ou estudam, como Gilberto Fulniô, formado em Teologia, e que, segundo a Veja, pretende se matricular num curso de Pedagogia. Quando são solicitadas fotos por parte da imprensa, os índios correm e colocam o cocar na cabeça.
Segundo a reportagem da Veja, mulheres, crianças e idosos são raros no acampamento. Leia a reportagem completa no site da Revista Veja.
estes estudos antropológicos são de quem?
ResponderExcluirquem é esse maluco que afirma isso?
O laudo antropológico da FUNAI feito em 2003 que afirma isso.
ResponderExcluirEssas roupas de grife é tudo pirata gente, vamos pensar um pouco. Se o repórter entrevistasse o rapaz provavelmente ele falaria que comprou na feira por R$ 20,00.
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