O governo federal editou Medida Provisória onde altera a sistemática de remuneração dos depósitos em poupança, que deixa de adotar o padrão de fixo de 6,17% de juros ao ano (0,5% de juros ao mês) para se situar no patamar de 70% da taxa SELIC, quando esta estiver abaixo de 8,5% - nível nunca atingido.
Com essa redução no custo de captação da poupança, espera-se uma redução dos juros cobrados nos financiamentos imobiliários, já que a caderneta é atualmente a principal fonte de recursos para os bancos financiarem a aquisição de imóveis no Brasil. O Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal, ambos controlados pelo governo, anunciaram que irão reduzir os juros de suas linhas de financiamento imobiliário.
Juros menores, como mostrado em nosso artigo sobre os fatores que levam a valorização imobiliária, se refletem em elevações de preços em um período subsequente. Sendo assim, o governo federal está, neste momento, adotando medidas para inflar ainda mais o preços dos imóveis no Brasil, sobretudo nas áreas nobres das grandes metrópoles brasileiras.
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