A carteira de crédito imobiliário do Banco do Brasil alcançou saldo de R$ 10,8 bilhões ao final de setembro, expansão de 70,9% em 12 meses. No terceiro trimestre foram contratadas 7.678 operações. Trata-se do melhor desempenho apresentado desde o início da série em 2008, com crescimento de 4,1% sobre o trimestre anterior, segundo informa a instituição no relatório que acompanha as demonstrações financeiras.
Os desembolsos no terceiro trimestre deste ano totalizaram R$ 1,8 bilhão, montante 2,6% superior ao observado no mesmo período de 2011. O volume de negócios com pessoas físicas atingiu R$ 1,1 bilhão e de pessoas jurídicas, R$ 610 milhões.
"A carteira de pessoa física se destaca mais uma vez, com crescimento de 69,3% em um ano, finalizando setembro de 2012 com saldo de R$ 8,5 bilhões", destaca o BB.
Inadimplência
O índice de inadimplência do Banco do Brasil permaneceu praticamente estável no terceiro trimestre deste ano, em 2,17% ante taxa de 2,1% vista no segundo trimestre, levando em conta os atrasos considerados acima de 90 dias.
As despesas com provisões para devedores duvidosos (PDD) totalizaram R$ 3,764 bilhões no terceiro trimestre deste ano, aumento de 15,5% ante 12 meses e de 2,4% na comparação com o trimestre anterior. No acumulado de 2012 até setembro, os gastos com PDD somaram R$ 13,907 bilhões, aumento de 25,6% e 3,8%, na mesma base de comparação.
Se desconsideradas as operações do Banco Votorantim, a carteira de crédito classificada do BB cresceria 21,9% em setembro na comparação com o mesmo intervalo do ano passado, porcentual superior ao aumento das respectivas despesas de PCLD no período, de 11,8%.
No BB, o índice de Basileia fechou setembro em 15,5% contra 14,2% em junho e 13,9% no mesmo mês do ano passado. O mínimo exigido pelo Banco Central é de 11%. O aumento do indicador foi influenciado, segundo relatório que acompanha as demonstrações do BB, por contrato assinado em setembro com a União, que concedeu crédito na forma de títulos da Dívida Pública Mobiliária Federal, destinado ao financiamento de operações do segmento agropecuário referentes à safra 2012/2013, no valor de R$ 8,1 bilhões. Esse montante é elegível como capital de nível I e II.
Fonte: Estadão
Sabe o que é mais engraçado: publicaram a notícia desse link no blog das notócias falsas, como se fosse evidência de bolha. kkkkkk
ResponderExcluirMas esperar o quê de um site cujo editor é um analfabeto funcional, né?
Seria pedir muito para ele, coitado, entender que a notícia demonstra que "o crédito para aquisição de novas moradias avança a passos largos"
E mais, que o fato de estar diminuindo a parcela dos financiamentos do SFH é um claro e inequívoco sinal de que os preços estão SUBINDO!!! Pois o SFH é limitado a 500k, logo imóveis acima disso ficam fora.
Ou seja, quanto menos financiamentos pelo SFH, é sinal que os preços estão subindo.
Mas, enfim, eu já ri demais do fato de comemorarem essa nótícia. Não tanto, evidentemente, quando colocaram um panfleto do PCO em um site infestado de liberalóides da escola austríaca!!! kkkkkkkkkkkkkk
Acho que o editor do bolha até agora não se tocou da imbecilidade que fez...kkkkkkkkkk
É evidente que o mercado imobiliário não vive seu melhor momento, está estagnado junto com toda economia do país. O Brasil não vai crescer 4% no próximo ano, por mais que o PT queira (até 2 meses atrás o crescimento em 2012 seria de 2,5% e agora se chegar a 1,5% vai ser muito). É uma recessão relativa, no sentido que apesar de todas as medidas lançadas, a resposta foi fraca. Ao que tudo indica, o cenário externo vai continuar desfavorável.
ResponderExcluirMesmo que se acredite no fipezap, os preços tem crescido numa taxa cada vez mais lenta. Ok eles ainda superam a inflação oficial e boa parte dos investimentos em algumas regiões, mas imóvel não tem liquidez e tem manutenção.
Achar que os imóveis vão desvalorizar 30-50% também já é demais. O mais provável é que eles sofram uma desvalorização relativa lenta e progressiva.
Preços subindo? Só vejo descontos, e cada vez maiores. Será bondade das construtoras ou dificuldade nas vendas?
ResponderExcluirAh, mas isto não é problema, afinal de contas, a renda da população acompanha a alta nos preços. kkkkkkkkkkkk
Kássia, acorda para a vida real!
http://www.andif.com.br/ver.php?codigo=409#.UJxesW_A-uY
ResponderExcluirANDIF orienta que consumidor compre sua casa à vista
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2012/10/31 15:11:01
A Associação Nacional dos Mutuários registrou aumento de 30% no volume de consultas de consumidores que temem perder, por inadimplência, o imóvel financiado. Segundo a entidade foram, em média, 120 casos por mês registrados apenas no primeiro trimestre deste ano. No mesmo período, houve um crescimento de 20% no número de ações levadas à Justiça para evitar que o imóvel com atraso nas prestações seja levado à leilão.
Segundo especialistas, o aumento dos casos se deve à falta de conhecimento dos mutuários sobre as condições dos novos contratos de financiamento de imóveis. Bancos e financeiras passaram a utilizar como instrumento de garantia a alienação fundiária no lugar da tradicional hipoteca. Na prática, o banco ganhou um instrumento para retomar o imóvel rapidamente do mutuário após três meses de atraso nas prestações.
Aumento nos preços
A tendência para 2013, no mercado imobiliário, é que os preços continuem crescendo nas capitais. O professor de Economia da FGV (Fundação Getulio Vargas), Paulo Gala, crê que os preços dos imóveis, em geral, vão continuar subindo, mas num ritmo mais lento. “Os preços estão subindo mais lentamente e mesmo assim as pessoas ainda estão (e continuarão) comprando”, expõe o professor ao ressaltar os impactos na compra pelas ofertas de crédito imobiliário.
No mês de setembro, o preço dos apartamentos usados aumentou 0,9% em relação a agosto e o metro quadrado está custando em média R$ 6.862, conforme dados do indicador Fipe/Zap, baseado em seis capitais brasileiras. Estes são só mais alguns números que mostram o aumento dos preços de imóveis no Brasil.
A questão da contínua alta nos preços imobiliários dos últimos anos é polêmica. O professor Gala não se mostra pessimista e descarta a possibilidade de ocorrer formação de bolha no curto prazo.
“As pessoas continuarão comprando imóveis, o crédito facilitou e é possível parcelar em 35/40 anos e além disso, a porcentagem do PIB (Produto Interno Bruto) destinada ao crédito imobiliário ainda é baixa”, lembra ele citando que existem países com níveis maiores como é o caso da África do Sul (mais de 42%) e do Chile (mais de 18% do PIB). “Não dá para dizer que existe bolha. No médio e longo prazo pode até surgir problemas no setor, mas por enquanto não”, finaliza.
Opinião
Para Donizét Piton, presidente do Instituto ANDIF, a alta nos preços dos imóveis vai acarretar problemas mais cedo do que os especialistas imaginam. “Com as altas taxas de juros, a inflação no mercado imobiliário e a instabilidade de emprego calculamos que 30% dos consumidores que compraram imóveis inadimplirão nos próximos 12 meses. O mercado de imóveis em lançamento está muito inflacionado. Imóveis usados estão até 60% mais baratos que imóveis em lançamento ou recém-lançados. Melhor poupar e comprar à vista”, afirma.
Agência ANDIF
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Kassia,
ResponderExcluirVocê sabe responder quando o BB entrou no mercado de financiamentos imobiliários?
E quando entrou efetivamente no mercado (com marketing e juros competitivos)?
Eu sei que não faz mais de dois anos.
Antes o BB tinha 4 contratos de financiamento imobiliário. Agora ele tem 7. Alta de 70%.