O mês de novembro mostrou uma recuperação do mercado imobiliário na cidade de São Paulo. Segundo pesquisa divulgada nesta quarta-feira, 16, pelo Sindicato da Habitação (Secovi-SP), foram lançadas 4.894 unidades em novembro, alta de 107,5% em comparação com outubro e de 15,9% ante o mesmo mês de 2011. Novembro também foi o mês com maior número de lançamentos em 2012, ultrapassando setembro, que registrou 3.805 unidades. Já no acumulado de janeiro a novembro, os lançamentos totalizaram 23.735 unidades na capital paulista, queda de 23,2% ante os mesmos meses de 2011.
As vendas de imóveis residenciais em novembro também cresceram em relação aos meses passados. Em novembro, foram comercializadas 2.852 unidades, alta de 44,6% ante outubro e de 9,6% na comparação com o mesmo mês de 2011. As vendas no acumulado de 2012 totalizaram 24.028 unidades, queda de 1,9% em relação aos mesmos meses de 2011. A velocidade das vendas (total de unidades vendidas dentre o do total disponível) foi de 58,7% nos últimos 12 meses.
A pesquisa mostrou que imóveis de dois dormitórios representaram o maior volume de lançamentos em novembro (49% do total) e de vendas (35% do total). Entretanto, houve aumento na procura por habitações de quatro dormitórios. Em novembro, foram vendidas 312 unidades desse tipo, quase o dobro da média de 166 unidades verificada de janeiro a outubro.
Segundo o Secovi, a queda dos lançamentos e das vendas em 2012 foi motivada por um ajuste nas operações das incorporadoras. "Esse movimento foi o que chamamos de freio de arrumação, ou seja, uma parada técnica para redimensionar a capacidade de operação", afirmou em nota Claudio Bernardes, presidente do sindicato, acrescentando que o mercado não enfrenta problemas de demanda.
Bernardes mencionou também que as empresas de construção enfrentaram dificuldade no licenciamento de novos projetos e escassez de terrenos. Além disso, o estoque de outorga onerosa, instrumento que permite às incorporadoras adquirir o direito de construir até o limite previsto em lei, está esgotado em muitos distritos no município de São Paulo.
Fonte: Diário do Comércio
Recuperação do que? O mercado não estava bombando?
ResponderExcluirde outubro e setembro, que cairam.
ExcluirIgualzinho ao Setor Noroeste. Os imóveis começaram sendo vendidos por 8.000, depois subiram para 9.000, 10.000, 12.000, alguns falando em até 18.000, e estabilizaram em 10.000, e agora alguns descontos chegando a 8.000.
ResponderExcluirValorização de 20% ao ano (sem contar os reajustes anuais de 8% sobre o saldo devedor do imóvel).
Excelente investimento.
Mercado em alta sempre. Bombando.
Lançar 4.984 e vender 2.852 não indica que a oferta está acima da demanda?
ResponderExcluirquando se oferta mais com uma demanda menor o preço não cai para todos os produtos? imóveis é diferente?